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Luana Araújo

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo

Revitalização de Áreas Degradadas

Cidades estão em permanente mudança em resposta à dinâmica econômica e social na qual estão inseridas. Novas atividades econômicas e grandes empreendimentos imobiliários levam ao adensamento e intensificação do uso de determinadas áreas. Fechamento de industrias, evasão de atividades econômicas e população levam ao abandono e degradação de outras.
Existem maneiras de intervir na requalificação de áreas urbanas degradadas: erradicação através de renovação de ambiente construído, e reabilitação através de projetos de melhorias.
Teorias urbanísticas contemporâneas com pontos principais de atuação conjunta para a revitalização dos centros urbanos:
Acessibilidade: reforço a acessibilidade das áreas centrais através de sistemas de transporte coletivo integrados e eficientes; e valorização dos pedestres e dos ciclistas em detrimento dos carros.
Uso e ocupação do solo: diversificação e mistura de usos; repovoamento e readensamento habitacional; e diversificação social
Atividades econômicas: readequação das atividades varejistas para competir com os shopping centers periféricos; exploração dos avanços na tecnologia de telecomunicação e promoção de atrações artístico-culturais; e eventos cívicos.
Desenho urbano: desenvolvimento de um desenho urbano “adequado”; respeito ao contexto e ao patrimônio histórico; mobiliário urbano, arborização e sinalização bem projetados e posicionados; desenvolvimento de um projeto urbano “promotor” de segurança; medidas redutoras de tráfego; e enfatizar o espaço público.
Reforçar a segurança: promoção de usos mistos encoraja o autopoliciamento; promoção de uma clientela diversa; melhoramentos em iluminação pública; e adequação do desenho urbano.
Administração e conservação: envolvimento de uma maior diversidade de atores sociais e seus órgãos representativos; elaboração de plano estratégico prevendo projetos de melhorias de acessibilidade, melhorias e manutenção do ambiente físico, desenvolvimento de atividades econômicas, de informação, segurança, promoção de eventos e marketing; incentivos fiscais e legais para a atração de empresas, manutenção do ambiente construído público ou privado; e  criação da figura do administrador.

© 2015 por Luana Araújo

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